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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Confirmação

Como já antes tinha avisado, juntei-me a um grupo (Sandrina e Vanessa) da minha turma. Como tal, este blog deixa de ter efeito no âmbito do trabalho de Semiótica. Contudo, deixa-lo-ei online, para manter a minha informação inicial disponivel e, também, quando vir alguma novidade no mundo do Design Social poder partilha-la, não misturando com a informação mais particular do blog do grupo ( http://semioticasresearch.wordpress.com/ ).
Obrigado.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Idoso ou Velho?



Idoso:

“É uma pessoa que tem muita idade. São classificadas assim quando têm ou mais de 60 anos (nos países em desenvolvimento) ou mais de 65 anos (nos países desenvolvidos). (…) São pessoas que tentam compreender os tempos modernos e a nova juventude, mantendo-se em forma praticando desportos e tento passatempos. (…) Na maioria são pessoas que não puderam aproveitar bem a vida e tentam agora fazê-lo. (…) Contudo, são pessoas descriminadas, devido a problemas que acompanham esta fase da vida”



Velho:

“É algo que existiu há muito tempo. Algo gasto com o uso. Que possui certa qualidade ou exerce certa profissão. Muito idoso.”


Será que já pensamos o que uma pessoa de idade avançada pensa quando o chamamos de idoso ou de velho? Ou a nova denominação de “cota”?
A palavra velho está mais relacionada com uma coisa, do que com uma pessoa. Aliás, por experiência própria, quando chamamos estas pessoas de “velhos” elas respondem de forma grosseira que “Velhos são os trapos”.
Será que a nossa sociedade tem noção desta situação? Nem estamos a falar de design agora, mas de uma questão de respeito para com as pessoas. Como podemos mudar?

AVISO

Decidi juntar-me a um grupo, visto que ia ser complicado gerir a todas as etapas. Portanto, juntei-me ao grupo da Sandrina e Vanessa da turma de Design de Interiores.

A intenção projectual está aqui presente http://semioticasresearch.wordpress.com/ .
Já começamos a reunir informações, exemplos e entrevistas no âmbito do trabalho, contudo ainda nao sabemos como vamos gerir em termos de blog devido à existência de dois neste momento. Contudo, fica aqui o aviso. De qualquer maneira, colocarei alguns dos exemplos neste blog.

Quanto tivermos a situaçao resolvida, aqui será divulgada. Também continuarei a colocar novidades de Design Social que vou encontrando juntamente com o processo do trabalho.

Ainda, a intenção projectual publicada anteriormente neste blog fica sem efeito devido a estas mudanças de última hora.

Obrigado.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Egoísmo disfarçado


Até este momento, toda a pesquisa realizada era algo mais vaga, mais dispersa, procurando simplesmente nos situar dentro do design social, de nos dar referências. Algo que é notório, não só da minha parte mas certamente do resto dos alunos, é a constante do design servir para “ajudar os outros”. Esta expressão aparece em quase todos os exemplos dividindo-se em vários públicos alvo: pessoas que pretendem seguir a vertente mais ambientalista; pessoas que querem ter objectos de design e viver numa sociedade desenvolvida; entre outras. Contudo a mais utilizada é mesmo as pessoas necessitadas, onde os recursos não chegam. Nesta ideia, chegamos a dois caminhos diferentes para a caracterizar: a metade esquecida; quando lembrada, faz outros aproveitarem-se dela de algum modo.
Cerca de 90% da população mundial não consegue ter os recursos necessários: alimentares; energéticos e, ainda, uma boa dose de alegria e carinho. Obviamente é uma falha da nossa sociedade, visto que temos recursos a mais (como o exemplo de muitas frutas serem destruídas porque são produzidas em demasia, adicionando ainda o factor de passarmos por uma crise), simplesmente somos egoístas ao ponto de nos lembrarmos destas pessoas quando acontece uma catástrofe (como recentemente o Haiti desencaminhou a atenção de todos) ou quando se celebram datas marcadas pela serenidade e família (o Natal, entre outros).
É ridícula a nossa atitude egoísta. Contudo, o Design foi uma área que se manteve fiel ao seu significado, deixando sempre desafios, concursos e pedindo o voluntariado para se criar novos objectos que vivem por si só, não necessitando de energia eléctrica e que funcionam tão bem quando os que a utilizam (posso pegar em exemplos presentes neste blog, como a máquina de ecografias que ganhou um concurso, e ainda o Potters and Peace que permite a filtração das águas).
A ironia de tudo isto é que criamos um Design até mais responsável e futurista para estas pessoas do que para nós. Quando digo responsável, refiro-me à ideia da preocupação que temos cada vez mais com o ambiente. Não estaremos a dar objectos deste carisma a estas pessoas permitindo deles esse menos índice de poluição, para nós podermos poluir? Será que é um dos muitos meios de esconder este nosso egoísmo continuo? São quase perguntas sem resposta, em que cada vez que tentamos responder, mais perguntas surgem.


Sites utilizados:

- http://other90.cooperhewitt.org
- http://s189535770.onlinehome.us/pottersforpeace/
- http://www.designcanchange.org/#home
- http://www.davidberman.com/social/dogood.php
- http://design-altruism-project.org/

Solar AID



http://www.godisa.org/index.html

Aproximadamente 10% da população do mundo tem uma deficiência auditiva incapacitante, e 80% deles vivem em países em desenvolvimento. A parte mais cara de um aparelho auditivo é a bateria, que precisa de ser continuamente substituída. Solar AID permite que esta mesma seja recarregada através da energia solar.
Felizmente, é estimado não só ser confeccionado para os países em desenvolvimento, mas como também se expandir para todos os outros países.

Potters of Peace




http://s189535770.onlinehome.us/pottersforpeace/

Potters of Peace oferece assistência, com o objectivo de melhorar as condições, pegando nos nossos artesãos espalhados por todo o mundo para desenvolver o mundo.
Através da confecção de potes de cerâmica e disponibilizando-os para as populações mais danificadas e necessitadas, permitem a filtração da água, melhorando a qualidade desta. É um exemplo eficaz de Design Social, um exemplo forte de como por vezes o design consegue ser simples e eficaz para o bem comum.